sábado, 9 de fevereiro de 2019

Exposição: Viajante no Centro Cultural em Lages



Exposição: Viajante de Carlos Vergara no Sesc 

Divulgação 

Na noite de quinta-feira (7), foi realizado no Centro Cultural Vidal Ramos - Sesc/Lages, a abertura da exposição: Viajante - Experiências de São Miguel das Missões do artista
plástico gaúcho - Carlos Vergara. 

Nesta viagem, vários tempos e espaços se encontram e se multiplicam na superfície da tela e dos lenços, na fotografia em 3D e nas imagens do vídeo Sudário.  

São diversas pinturas em telas de acrílico 3D, monotipia em tecido e pintura em lona. Os visitantes também puderam apreciar um documentário sobre o processo criativo do artista.

Anote aí:

Exposição Viajante: Experiências de São Miguel das Missões de Carlos Vergara 
Local:  Centro Cultural Vidal Ramos - Sesc Lages 
De 08 de fevereiro à 22 de março 

Horário para visitação gratuita
De segunda à sábado das 9h às 21h
Domingos e feriados das 14h às 18h





Pocket-show com GymnopeDuo - Novos Ventos 


E na sequência o público presente pode conferir também um pocket-show do Gymnopeduo que deu início à nova temporada com o projeto – Novos Ventos. Este duo é formado pelos músicos: Del Lima Junior na flauta transversal e Gustavo Floriani no acordeon, os quais visam explorar as diversas nuances da música instrumental.O resultado desse encontro se dá pela sensibilidade e bom gosto na escolha do repertório.


Fotos: Carlos Camargo 



quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Passeio na fazenda



Turismo rural em Lages 



Carlos Camargo 

Na quinta-feira, 27 de dezembro foi realizado a confraternização de fim de ano do Coral Orquestra Sinfônica de Lages. A saída foi às 9h da manhã na praça João Ribeiro, com destino à Fazenda São Carlos, do proprietário Dr. João Carlos Costa, localizada em Coxilha Rica. O encontro contou com a participação do maestro Joed Jeffer, Layla Campos e dos demais participantes do coral que foram gentilmente recebidos pela família Costa.

Foi um dia de descanso e descontração, depois de um circuito de apresentações por alguns municípios da Serra Catarinense e inclusive em Vacaria (RS). Para Jeffer: “este foi um ano bem proveitoso mesmo com dificuldades de obter recursos junto ao poder público”.

Todos sabemos que a cultura nunca foi prioridade para a classe política em geral. Mas não podemos deixar de cultivar nossas raízes e de preservar nossos costumes. Por isso se faz necessário buscar apoio em todas as esferas, e principalmente acreditar em si mesmo.

O grupo também comemorou a publicação de um artigo pelo Ministério da Cultura (ver site), em virtude do empenho da Escola Orquestra Sinfônica de Lages em fomentar a cultura junto à comunidade lageana.








Link do artigo no site da Secretaria Especial de Cultura
http://cultura.gov.br/sinfonica-de-lages-traz-musica-e-capacitacao-para-regiao-sul/

Fotos: Arquivo pessoal 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Teatro local


         O voo solo de uma gaivota 

Foto: Divulgação  
O Centro Cultural Vidal Ramos - Sesc/Lages, encerrou sua programação anual no dia 22 de dezembro, com apresentação da peça "O Moço Que Contava Histórias".    
Este solo é uma adaptação de textos de Luis Sepúlveda, dirigida pelo produtor cultural Gilson Máximo e interpretada pelo estreante Marcos Cordioli. A peça traz uma narrativa infanto juvenil de alguém que busca por sua identidade no meio em que vive.
Cordioli diz ter realizado mais de vinte apresentações, depois de participar de oficinas para encontrar uma forma mais compreensível do texto. Mesmo se tratando de um monólogo, o ator surpreende o público e prende a atenção com seu estilo envolvente.
Serviço 
O quê: O Moço que Contava Histórias (Teatro) 
Onde: Centro Cultural Vidal Ramos - Sesc 
          Quando: 26/01 (Sábado) 20h 



         

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Concertos itinerantes


Concertos itinerantes atraem público na Serra Catarinense 



Carlos Camargo 

Sob a liderança do maestro Joed Jeffer e assessoria de Layla Campos, a Escola de Música Orquestra Sinfônica de Lages apresentou no dia 15 de dezembro de 2018, o musical Symphonic Christmas Concert, que contou com a participação do Coral (da Orquestra), do Coral Cantos da Serra de Urupema e músicos convidados vindos de diversas localidades da região serrana. Esse grandioso espetáculo é fruto de um trabalho de mais de seis meses de preparação, tendo sido aprovado pela Lei de Apoio à Cultura (Lei Rouanet), e contou também com o apoio de diversas empresas de nossa cidade.  
No domingo (8), o Coral já havia se apresentado para uma plateia de fieis frequentadores da Catedral Diocesana, no belíssimo Concerto - Uma Noite de Natal. E não poderia ser diferente na segunda-feira (17), quando também trouxeram para a praça da Catedral, a magia das tradicionais canções natalinas, com a participação das crianças da Irmandade Nossa Senhora das Graças (situada no bairro Popular), contribuindo assim em mais uma edição do Natal Felicidade, evento este promovido pela Fundação Cultural de Lages (FCL) e prefeitura. 
“A sementinha foi plantada, não só nas crianças, mas também nos adultos que ali estavam”, comentou Jeffer.   
Para o caçadorense Fabricio Mitterer, que reside em Lages há seis anos e também participa do Coral: “foi uma honra compartilhar tantas experiências e músicas com vocês. A cada ano mergulho mais nesse fantástico mundo da música". 
E na noite do dia (19), o Coral da Orquestra juntamente com o Coral Cantos da Serra que faz seus ensaios naquela comunidade, encerraram as atividades para uma celebração na igreja matriz em Urupema.

Lembrando que o evento no Teatro Marajoara também arrecadou alimentos para doação com apoio do Rotary Clube de Lages.  



Concerto Sinfônico no Teatro Marajoara em Lages




Concerto Noite de Natal - Catedral Diocesana de Lages 

Concerto de Natal na Igreja matriz - Urupema

Fotos: Joed Jeffer/ Reprodução/ Facebook.com



quarta-feira, 23 de maio de 2018

Brumas do Campo




A poesia é sempre um bom motivo para celebrar a vida. Digo isso quando me deparo com a necessidade que temos de escrever diariamente, nem que seja apenas um verso. 

A convite da poetisa Ivanilda Godinho, estive no lançamento ocorrido em 28 de abril, de mais uma coletânea de sua autoria - As Brumas do Campo.

Chegar até a Fundação Cultural (antigo Fórum), onde seria realizado o lançamento do livro, observei o quanto está obsoleta a estrutura física, em se tratando de um equipamento público e cultural. Pois aquela escadaria apesar de fantástica, como disse um amigo - um apreciador de filmes de horror - , nos amedronta um pouco. As paredes e salas do antigo fórum ainda nos fazem volver à uma época um tanto quanto remota. Um tempo em que havia naquelas dependências uma grande circulação de pessoas envolvidas em questões judiciais.

Mas aonde está a acessibilidade? Nem mesmo um elevador para transportar os mais idosos, ou algum munícipe que tenha necessidades especiais. Sempre há pessoas que dependem de condições de acessibilidade para participar de um evento desta envergadura.

Publicar um livro neste país é um privilégio para poucos, devido aos custos e a morosidade. E não deixa de ser um gesto de empreendedorismo. Ainda mais em se tratando de uma mulher, mãe, dona de casa e que tem paixão pelos versos livres. O público presente também pode apreciar a declamação feita pela autora de um de seus poemas. Na década de 80 era muito comum nas escolas da rede pública, ter eventos estudantis onde os mais desinibidos eram motivados a interpretar contos e poesia de autores brasileiros.

Na ocasião, o ambiente foi decorado com orquídeas e telas pintadas à óleo cedidas por uma artista local. Nos olhos da autora Ivanilda, e de seus familiares era perceptível a alegria em receber os amigos e convidados.
Nada melhor do que degustar um bom vinho, numa tarde bucólica em Lages.

Que venham novas brumas!


Foto: Divulgação 

segunda-feira, 23 de abril de 2018

O Vale do Esquecidos





Manhã de sábado. Estou absorto em meu trabalho, quando de repente ouço alguém bater palmas em frente à casa. Levanto depressa e caminho pela calçada que dá acesso ao portão. Imediatamente vejo um jovem que há muito tempo não via. E que também é meu afilhado.

- Olá Juan! A quem devo a honra de sua visita?
- Bom dia! Como você está? Sabe o que é... É que o meu periquito fugiu. Talvez esteja na árvore do seu quintal. Por isso eu vim aqui...

- Ah! Só assim para você nos visitar!
Juan que estava acompanhado de sua filha e esposa, sorri! Algo que o tempo não apagou! Aquele riso fácil!

De repente me vejo submerso em antigas lembranças. Como se o tempo viesse nos cobrar por algo que deixamos para trás. E tudo depende de como reagimos diante das vicissitudes da vida, para então mantermos a positividade que nos faz parecer mais leves.

E o tal periquito que fugiu, acabou sendo o motivo que faltava para que tivéssemos a visita de Juan. Posso dizer que fiquei contente com a surpresa! E admirado dos caminhos que tomamos com o distanciamento às vezes proposital. Porém, não é motivo para que esqueçamos dos momentos felizes que por ventura tenhamos tido no passado.

Dona Constância, sua mãe, que também foi amiga e comadre, não se encontra mais entre nós! Mas deixou seis filhos. Um legado de esperança no jeito simples de viver as pequenas batalhas da vida. Essa é uma das proezas que a fuga de um pássaro é capaz! Fazer com que saíamos do lugar-comum para ir de encontro ao desconhecido, ou seja, ao vale dos esquecidos.

Pois é assim que vejo este lugar. Uma casa simples no subúrbio, que é o nosso refúgio. E é tudo que temos. Moramos em comunidades onde as pessoas não se conhecem, não se conversam, onde parece não haver interesses entre si. É como se o morador da casa ao lado, não tivesse rosto e nem nome.

Em meus devaneios, penso que precisamos estreitar os laços com nossos entes queridos, resgatar as velhas histórias de nossos antepassados. Sejam eles: seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu tio, sua tia.... Trazê-los todos à sombra de um araçá, no quintal da casa, onde os pássaros buscam por abrigo e nos contemplam com o seu canto de exortação à vida!


Foto: Arquivo pessoal




terça-feira, 6 de março de 2018

Fidelidade com a história


Filme lageano leva público recorde ao Cine Marrocos 



Na última sexta-feira (23), estreou no Cine Marrocos em Lages, o filme A Voz da Cidade.  Um média-metragem de Marcelo Machado, que narra a chegada do fundador da Rádio Clube e posteriormente do grupo SCC em Santa Catarina - o paulista Carlos Joffre do Amaral que se radicou em Lages, e foi por assim dizer um entusiasta da comunicação. A história se passa no fim dos anos 30, e mostra os primeiros passos do que viria a ser a rádio de maior audiência em nossa cidade. 

Na película de 50 min, vemos um hóspede num quarto de hotel – muito comum na época em que a cidade era tida apenas como ponto de descanso para os tropeiros. Em suas andanças pela cidade, o turista se surpreende com a popularidade da rádio que atua em Lages desde 1947 e tem no seu quadro de funcionários um dos locutores mais longevos, Manoel Correia, indicado no RankBrasil - Livro dos recordes - em 2009, como o locutor mais antigo do Brasil.

O teatro amador em Lages já revelou nomes que nunca obtiveram reconhecimento, talvez por ser esta, uma arte que não encontra muito respaldo do poder público e nem da inciativa privada. Os poucos que se atrevem a transitar por esta seara, encontram pelo caminho muitos obstáculos. Mas ainda assim tivemos no passado momentos de euforia com o finado Festival Estudantil de Teatro de Lages – Fetel.

Em A Voz da Cidade, fica evidente a sutileza em transmitir a mensagem, portanto o que me intrigou foi a falta de profundidade nos diálogos. Em algumas sequências até a falta deles. Mas em se tratando de um trabalho colaborativo e sem fins lucrativos, isto é, independente, não podemos exigir muita coisa. O que está feito, está feito! E, diga-se de passagem, de maneira delicada e sem grandes pretensões.

A obra peca em alguns momentos, com por exemplo na trilha sonora, que é repetitiva e insiste em preencher espaços vazios. Talvez para ajudar na narrativa, que foca na chegada do protagonista interpretado pelo ator Jhonson Sadao, que mesmo muito jovem dá o seu recado, sendo abordado na sequência por um engraxate (Augusto Furtado) cheio de estilo para a época.

Por alguns momentos achei que na década de 30, só existisse a família Amaral na cidade. Pois não se vê quase a população em geral. A praça da matriz era o reduto de alguns poucos privilegiados de classe mais abastada e principalmente composta de brancos. 
É claro o orçamento de um filme, influi no processo de produção. E também na elaboração de um bom roteiro e edição. A cena da família em casa se tornou um pouco incômoda com o ruído das xícaras e talheres. Mas o filme também tem seus pontos altos no figurino e na fotografia de Jary Carneiro Jr., já acostumado a colaborar com a classe artística local.  

Para quem curte cinema e sabe da dificuldade que é produzir uma película, o filme não se priva de atuações bem-humoradas como por exemplo dos personagens interpretados por Adilson Freitas e Gilson Oliveira (da dupla Testa e Lampião). Isso sem contar do sotaque do gringo da Lanchonete (Robson Andrade), e da participação da contadora de histórias Ivone Balzan, o que garante a credibilidade no projeto. Assim como os demais colaboradores e figurantes que com entusiasmo demonstram muito empenho em fazer o seu melhor.

Está aí, mais uma obra protagonizada pelo Coletivo Audivisual Lageano (CAL), e que promete ser mais um, dos muitos que virão. Acredito que a partir desta inciativa possamos ter obras ainda mais ousadas e que venham a contribuir com a cultura regional catarinense.











Fotos: Divulgação/ A Voz da Cidade



terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Memórias de um folião






Durante muitos anos tínhamos em Lages o carnaval de rua. Era algo que agregava valor cultural a um determinado segmento da sociedade, como os afrodescendentes. Sendo este o momento em que grupos sociais se reuniam para mostrar as novidades em termos de samba enredo, comportamento e estilo. Se bem me lembro eram vários as agremiações como: Unidos do Ritmo Castro Alves, que representava o Clube Cruz e Souza, no centro; a Sete de Setembro e Unidos da Vila, do bairro Popular; Protegidos de São Carlos, do bairro Habitação; Tenda do Batuque, bloco do Bola Preta e finalmente a Escola de Samba Princesa Isabel, do bairro da Brusque. Havia uma movimentação intensa na periferia da cidade em virtude do carnaval.

O último grande desfile oficial com apoio do poder público, que me recordo de ir assistir talvez tenha sido no ano de 2006. Pois, nos anos seguintes com a morte de alguns carnavalescos o movimento foi arrefecendo em Lages. Faltou renovação! Embora tenhamos tido alguns momentos sublimes de nostalgia aos antigos bailes de carnaval. 

Talvez hoje não haja mais aquela paixão genuína de outrora. Acredito que para ser um bom carnavalesco antes de mais nada tem que ser empreendedor. Pois a cultura como tudo em nosso país, nada mais é que um “negócio”. É preciso se inteirar dos assuntos, saber que os recursos destinados para este fim, precisam ser bem empregados. No entanto nem sempre isso acontece. Pois, há profissionais que deixam muito a desejar no quesito administrativo. Há entidades que deixam de prestar contas do dinheiro (público), e não o utilizam para os devidos fins, o que faz com que a comunidade fique privada de participar desta festa popular. 

E não há nada demais em ter um bloco na rua. Sair para brincar o carnaval que é uma festa profana, feita para o povo se divertir. Mas como em qualquer evento, sempre tem os que causam vandalismo e danos ao patrimônio público. Por isso todo cuidado é pouco. Embora sempre houvesse o apoio da segurança pública.

Nos dias que ocorriam o desfile, as ruas eram devidamente fechadas para o carnaval. As pessoas começavam a chegar, vindas de todos os cantos da cidade. Todos queriam mesmo era extravasar a alegria e curtir a marchinha do momento. Nos concursos promovidos pelos clubes, havia participantes que eram contratados exclusivamente para o desfile de rua. Carnavalescos que vinham de outras cidades catarinenses, apresentar suas fantasias glamorosas para o deleite da comunidade. 

E quem não se lembra das tardes de domingo em frente ao Clube 14 de Junho, na rua Correia Pinto, onde diversos blocos de sujos permaneciam fazendo provocações ao público presente até a abertura do desfile. Todos devidamente paramentados para curtir uma bela noite de carnaval. 







Fotos: Sandro Scheurmann/2016 




terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Fé na jornada da vida






Nada melhor do que curtir as férias no litoral de Santa Catarina. E foi assim em janeiro de 2013, quando fui surpreendido por uma atendente no Santuário de São Judas Tadeu em Lages, que me convidou para ir numa excursão que fariam para Florianópolis.

Mais que depressa respondi que sim! Gostaria muito de ir com aquele grupo de jovens. Mesmo sem conhecê-los sei que seria muito interessante estar com essa galera. E de fato foi inesquecível! Saímos no sábado logo após o meio-dia num ônibus fretado. 

Fomos orientados pelo pároco da Catedral, Carlos Pamplona que muito gentilmente acompanhou o grupo que eram em sua maioria jovens e alguns até estavam acompanhados pela mãe. O que fez com que a viagem fosse de fato um encontro familiar.
Seguimos alegremente rumo à Florianópolis e ainda podíamos degustar os doces de armazém que havia numa caixa que foi deixada para consumo dos passageiros. Dentre as pessoas que estavam no ônibus, havia um jovem que tocava violão e era muito benquisto pelo grupo. Mateus ficou encarregado de entreter os jovens. E por ser um rapaz atraente conquistava a todos pela sua simpatia. Não era por acaso que todos gostavam de ouvi-lo tocar suas canções preferidas.  

Há muitos anos que eu não ia para Florianópolis curtir uma praia. E aquele fim de semana foi sensacional. Não somente por estar em companhia daquelas pessoas, mas também em poder desfrutar de um domingo ensolarado. O pároco sempre muito festivo, sob o guarda-sol observava seus pupilos que se banhavam no mar da Praia do Matadeiro. O sol era intenso e fiquei com a pele ainda mais bronzeada. É um privilégio para um lageano poder curtir um fim de semana na praia. Não há nada mais contagiante que estar entre amigos e se divertir. Só tínhamos a agradecer pela oportunidade que tivemos.

Na noite anterior fomos na Arena São José para receber a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora - a qual já havia percorrido as principais cidades do estado e na ocasião estava sendo apresentada à comunidade de Florianópolis no evento Bote Fé. Havia caravanas de todo estado reunidos para uma missa de ação de graças. Foi indiscutivelmente uma grande celebração.

A cruz peregrina ainda teria que seguir para outros estados e finalmente estar no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho de 2013 para a Jornada Mundial da Juventude. Evento católico que contou com a presença do Papa Francisco e reuniu milhares de pessoas na praia de Copacabana.








Fotos: Arquivo pessoal 





terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Sonhos em Preto e Branco





Nem sei por onde começar! Aliás, tenho dificuldades com recomeços! Alguém me diga o que devo fazer? Estou sem planos, não tenho ideias. A vida é enfadonha, tediosa, sem graça!

Ainda permaneço aqui nesta cidade de interior. Poderia ter ido embora, tentar a sorte em algum lugar. Talvez eu possa um dia sair dessa “masmorra” em que me encontro. Uma xícara de café com pão caseiro são alguns dos mimos de minha mãe. Esta é a imagem que guardo na memória. Quero estar pleno para alcançar o “nirvana”. Ter uma experiência extra corporal.

Sonhos em preto e branco me guiam pela noite escura, em que minha vida se tornou desde que você se foi. Agora eu entendo que preciso de colaboradores, trabalhadores de última hora que veem em meu auxilio.

Numa manhã de segunda-feira pouca coisa interessa para quem acorda sem projeto algum. Quando a vida perde o sentido e queremos imediatamente chegar ao fim. Por isso é preciso manter-se ocupado, ter a mente fértil; alimentar-se para obter forças para seguir adiante. E esse é o princípio de tudo, essa vida entediante, onde não há beijo e nem despedidas. Um choro invade a casa e me diz que é minha ruína.

Caminho no fim de tarde por ruas esquecidas, ruas empoeiradas, por onde há apenas pedregulho e valas cheias de entulhos. Meus dias são melhores quando tenho pequenos afazeres e no fim do dia me dirijo sem pressa para bater o ponto. Tenho de prestar contas das coisas que faço!

Estou em desequilíbrio constante. Ouço o canto de pássaros no terreno baldio. As lembranças que permeiam ao meu redor exigem de mim um pouco mais de concentração. Talvez eu nunca seja quem eu gostaria de ser, como um poeta a contemplar o infinito.

Quantas vezes eu preciso dizer: “Eu te amo! ” E isso basta!
- Ao sair não bata a porta. Vou te esperar! Hoje tem cachorro-quente e suco de laranja para o jantar.



Foto: Lages/ Arquivo pessoal 



Exposição: Viajante no Centro Cultural em Lages

Exposição: Viajante de Carlos Vergara no Sesc  Divulgação  Na noite de quinta-feira (7), foi realizado no Centro Cultural ...